Na minissérie “Maniac”, nada é muito normal

Maniac, uma série nada normal
Fonte: divulgação

Uma só pílula. Uma pílula capaz de curar todos os problemas, pra livrar cada um das doenças, uma pílula quase mágica capaz de erradicar dos humanos todo tipo de dor. É essa a promessa do cientista maluco da série Maniac, da Netflix. Meio drama futurista, meio comédia, a série é baseada numa produção norueguesa do mesmo nome, lançada em 2018, e é protagonizada pelos estelares Emma Stone e Jonah Hill.

Lendo isso, muita gente deve se lembrar de Matrix, quando Morpheus oferece escolher entre uma pílula azul e outra vermelha, que leva para um lugar sinistro. Mas já que o tema é pílula, podemos dizer que Maniac nos traz um curso mais completo. Esta minissérie é ambientada nos ano 80, num lugar que pode ser descrito como uma realidade alternativa, um mundo esquisito, meio alienígena mas ao mesmo tempo reconhecível. É como se, enquanto nós aqui nesse planeta rumávamos pra problemas como aquecimento global, problemas econômicos globais e terrorismo, o planeta de Maniac tivesse obtido um avanço tecnológico avassalador, muito mais rápido do que o nosso. Coisa de maluco.

Em apenas 10 episódios, o diretor Cary Joji Fukunaga conta a história de Annie Landsberg e Owen Milgrim, dois desconhecidos que decidem participar de um estudo farmacêutico em fase avançada, ainda que muito misterioso por diversas razões. Annie, interpretada por Emma Stone, anda bastante insatisfeita com sua vida e especialmente triste com problemas familiares com sua irmã e sua mãe. Já Owen, herdeiro de uma família de industriais de Nova York, lutou ao longo da vida com problemas psiquiátricos e um diagnóstico de esquizofrenia bastante difícil de aceitar.

É aqui que entra a história da pílula. Ela foi inventada pelo Dr. James K. Mantleray, que trabalha em uma companhia japonesa e entre outras coisas promete que ela é capaz de resolver qualquer mágoa ou doença mental. O trunfo da série é que, apesar de verossímil, nada do que parece é muito normal. Cada viagem que os protagonistas empreendem dentro de suas próprias cabeças é uma aventura por si só, algumas melhores do que as outras.

Os visuais, vale dizer, também valem o bilhete. Misturando o surreal com o psicodélico, Maniac surpreende até os fãs mais aguerridos dos efeitos especiais. E aí, convencido de tomar a pílula?!

 

 

 

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